Na «Pública», Maria Filomena Mónica confessa que no início da década de oitenta pensou em ir viver para o campo e que, depois de muito deambular por montes e vales, topou finalmente com a casa perfeita. «O idílio ficou cancelado, todavia, quando descobri não só que a casa fora deitada abaixo, mas que a aquisição de uma botija de gás, que teria de ser feita em Braga, levava uma hora.»
Pois... Não há nada como o campo, não há nada como uma casa de colmo com vacas à ilharga a servir «arcadianos propósitos». Mas, pelos vistos, se houver gás da companhia ou se existir uma central de distribuição que garanta a entrega das botijas em, digamos, cinco minutos...