É a água nos vidros, o vento, a fonte, a luz adormecida nos degraus. A pobre gramática dos campos. Nunca se repetem, esses nomes, como a tempestade não se repete quando sobe das margens e se esconde, uma e outra vez, no cabelo das crianças, nas suas mãos tão breves ainda de ver o inverno tropeçar na rua de tristeza. A água nos vidros, a luz adormecida nos degraus. As pequenas armas de lutar contra o deserto.