quinta-feira, setembro 02, 2004

Praga

Sigo, não persigo, teus passos na praça atulhada de pombos e crianças na cidade que nunca ri. Encharco-me metodicamente nas poças esquecidas pela chuva pesada que caiu toda a noite, na vã esperança que nelas te tenhas diluído e que dessa forma te possa recuperar, talvez ressuscitar naquilo que me é mais essencial. Consumo-me quando me aflora no espírito a ideia que te tenhas fundido noutras águas que te tornaram inacessível aos meus passos mais singelos...
Sobrevivo apenas nesses dias.