sexta-feira, setembro 24, 2004

O impossível paraíso

Não será sempre assim; Um dia
teus lábios serão de outro
e de nada valerão meus suspiros
e palavras em desvario.

De nada valerá o meu silêncio
Nem a minha dor e pesar
quando o teu amor, tão grande
por mim morrer, cessar...

Desviarás de mim os olhos
esses olhos, postos lá longe,
longe, desviados do meu caminho
do meu peito, do meu paraíso

Onde um pássaro perdido,
entoa sozinho o seu canto.