As revistas de sociedade vivem da felicidade e do drama. A felicidade, as mais das vezes, é relativa: a revista paga a um casal de famosos, por exemplo, e relata em exclusivo os pormenores de um abraço amoroso, cuidadosamente encenado, entre o verde-esmeralda da água e as palmeiras do areal. O drama, pelo contrário, não necessita de produção nem encenação: cru, em carne viva, chega em directo à capa e às páginas centrais. Como na vida real. E portanto está certo: a vida é assim.