um barco, o "forza del destino" rasga a vaga rebelde que açoita a costa à força do braço dos seus tripulantes, uma e outra vez, desliza na orla e na cava. vem carregado de peixe nas entranhas, a faina da noite foi proveitosa, os homens rejubilam, a semana está ganha à chegada. O mar dá, o mar tira, a vaga que desce também sobe. há homens na água agarrados a nada, roupas ensopadas de água gelada, o barco desapareceu, engolido pela força do seu destino. pela manhã haverá viúvas e órfãos na praia, funerais sem corpos, missas prolongadas em memória das almas que nunca temeram a deus, mas souberam comer o pão que o diabo amassou.