sexta-feira, novembro 26, 2004

A confiança

Deposito nas tuas mãos
o que nem às sombras
e aos vultos furtivos
da minha imaginação
ouso confiar,
.
para que saibas,
se a loucura me atingir
e a demência me diminuir,
que houve dentro de mim
um amor
.
como nunca houve,
que nunca morrerá
e assim permanece
como o fim último
do meu viver.
.
Guarda, meu amigo
este segredo,
como se fosse o teu bem
o teu bem mais precioso
como foi meu
.
É o que te peço,
Meu amigo
de todas as horas.