Os dias, na estância turística de Manucatorama, começam cedo de manhã com um raid nas dunas em moto-4. Mas a condução das moto-4, por razões de conservação da natureza, obriga à prévia frequência de um curso de vinte minutos, com intervalo para café e variedades, onde os participantes aprendem a reconhecer dois endemismos florísticos e a ultrapassá-los em aceleração e cavalinho. Só então podem destruir a duna.
Depois tem lugar o atelier de observação de aves: acautelando os incómodos da observação in situ (mosquitos, plantas espinhosas, bolhas nos pés...), os interessados dirigem-se à sala Flamingo, sentam-se nos maples estofados e assistem a um vídeo exemplificativo da avifauna da região, enquanto um rancho folclórico evolui em fundo para desanuviar. Ainda antes do almoço, e após um aperitivo servido por meninas vestidas em trajes autóctones, os turistas sobrevoam gratuitamente as lagoas no helicóptero dos incêndios pago pelo Estado, mas com a obrigação estrita de avisarem o piloto caso identifiquem vestígios de fogo ou de fumo nas florestas circundantes.
A meio da tarde, finalmente, decorre o circuito subaquático. Este circuito tem uma especificidade muito realçada: faz-se quase todo debaixo de água e dá direito a um diploma...