sábado, janeiro 31, 2004
Reclusão
Depois de um breve período de semi-reclusão, regressemos, pois, ao mundo real: ao dos jornais e dos noticiários televisivos. Sabemos há muito que só acontece o que é notícia. Que os nossos assuntos de conversa se resumem ao que passa o crivo dos critérios editoriais. Por isso é estranho: é como se alguém tivesse vivido por mim estes últimos dias. Mais estranho ainda: intuir que era possível viver assim, num universo onde não se discute se o sr. dr. Alberto João Jardim poderá ser o próximo presidente da Assembleia da República nem os comentários ubíquos de Adelino Granja ou Pedro Namora misturam num mesmo tempo de discussão o processo da Casa Pia e o futuro do Partido Comunista.