quinta-feira, janeiro 15, 2004

Enfim, se não for muito incómodo

No muro da escola Tomás Cabreira, em grandes letras pintadas a tinta vermelha, um estudante escreveu: «Sr. Professor, ensine-me a questionar». Este pobre aprendiz de revolucionário, que tão reverentemente e com tanto salamaleque se dirige ao suposto violador de consciências, o mais certo é que passe o resto da vida a toque de caixa, cerimonioso, a responder a mais perguntas do que a colocar questões. Assim não vai lá.