segunda-feira, maio 31, 2004
A partida
É melhor assim. É melhor que a partida seja dolorosa, com mágoa, sentida ou ressentida, até plena de ódio, tanto faz. É melhor uma partida em que ninguém olha para trás, em que não se sabe se é por tristeza, por raiva, por orgulho, ou apenas porque sim. É melhor assim, não haver nenhum motivo ou propósito que não o de esvaziar deliberadamente dois corações tontos. É mais fácil, infinitamente mais fácil. Tanto pior para o resto. A vida há-de continuar.