quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Também não exageremos

Na convenção do Compromisso Portugal, António Borges explicou que «o problema número um da produtividade em Portugal reside no nível de gestão», enquanto que Jorge Armindo, presidente da Portucel, sublinhou a necessidade de empresários e gestores assumirem as suas responsabilidades, até porque «a ineficiência do Estado serve muitas vezes para justificar a ineficiência dos gestores». Tudo muito bem. Mas neste contexto parece claramente excessiva a posição do presidente do BPI ao defender a liberalização total do despedimento colectivo e individual. Que diabo: a possibilidade de despedimento de gestores e empresários está dependente de alterações assim tão radicais das leis laborais?...