Deixavam cedo as últimas casas e metiam-se
aos atalhos, às veredas do campo antes
do sol. Quase em segredo, quem os via da janela
corria à varanda, dava-lhes cigarros
e água, lenços bordados. Era já tarde que
paravam e finalmente se olhavam
nos olhos frios. Apertavam as mãos. Dividiam
saudações autógrafas como se o futuro
pudesse ruir a qualquer
instante, definitivo e sem aviso.