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Nas traseiras da casa ouvir o regato
o abanar da rama da oliveira
junto à velha eira
e o riso desencontrado dos gaiatos
sentir a chegada do Verão
dobrar o casaco debaixo do braço
libertar-te num abraço
segurar-te ternamente na mão
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trocar um beijo sem jeito
encostar a cabeça ao teu peito
fazer-te feliz por benção e direito
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