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Eis a noite escura
das sombras trémulas
a hora nostálgica
da ronda da alma oceânica sem guaridas
da luz desbocada de todas as coisas
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Eis a hora em que me silencio
num lugar povoado de ecos
onde te dou a mão e sigo o caminho
de dentes cerrados
sem escutar as almas que o assombram
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Contra as (in)certezas do quotidiano.
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